Parte de um futuro utópico ou uma realidade próxima? O conceito de metaverso é algo muito debatido, porém, se depender das grandes empresas da tecnologia, esse futuro está cada vez mais próximo do hoje.
É realmente surpreendente imaginar as possibilidades que o metaverso tem a oferecer para aperfeiçoar a experiência do cliente. É, praticamente, uma reescrita de tudo o que se sabe sobre as boas práticas de uma central de atendimento.
Mas o que toda essa ideia futurista tem a ver com o atendimento ao cliente? Muito mais do que você imagina! E é isso que você vai conhecer logo abaixo.
Se hoje o metaverso ainda é visto como algo longínquo, quase três décadas atrás, ele era ainda mais. Ele não é algo sugerido recentemente, pois o conceito em si já foi proposto anteriormente, mas só se intensificou agora.
O termo foi abordado pela primeira vez em 1992, no livro de ficção científica Snow Crash, do autor Neal Stephenson. Porém veio a se popularizar em 1999 com o lançamento do filme Matrix.
Talvez o autor não imaginasse que a sua ideia, até então ficcional, pudesse um dia ditar os rumos da tecnologia no mundo e mudar completamente a forma com que as empresas fazem a divulgação de seus produtos e serviços.
Na prática, o metaverso promove uma experiência imersiva ao usuário, é como uma mudança de plano, onde tudo o que se observa é fruto da união de tecnologias disruptivas, como realidade aumentada, realidade virtual e inteligência artificial.
Naturalmente, para que essa experiência possa ser vivenciada, os usuários precisam contar com o apoio de gadgets bem específicos, como é o caso do óculos de realidade virtual, fones de ouvido e até capacetes que já contam com tudo o que é necessário.
Desde que Mark Zuckerberg, CEO da Meta (antigo Facebook), anunciou os planos da empresa de integrar os seus produtos ao metaverso, grandes empresas de todo o mundo começaram a se preparar para essa nova era digital.
Algumas empresas já deram a largada para a corrida do metaverso. Encantar o cliente com o que há de mais novo em termos de tecnologia tem sido o objetivo dessas marcas.
Abaixo você poderá conferir algumas dessas empresas:
A gigante responsável por produtos de beleza e higiene é uma das visionárias, que já estão modificando a forma de apresentar as suas soluções para os clientes.
Recentemente liberaram para o público uma experiência dinâmica em 3D, utilizando um vídeo 360º. No vídeo, os usuários podem acompanhar a explicação da narradora e participar ativamente da produção, indicando os ângulos de exibição do material.
O nível de esforço para fomentar o metaverso, utilizado pela Microsoft, equipara-se ao da Meta. Ambos estão completamente focados em oferecer uma experiência totalmente imersiva e dinâmica.
A responsável pelo sistema operacional mais utilizado do mundo também é aquela que quer mudar o contexto das reuniões, com a chegada do Mesh para o Microsoft Teams.
O sistema prevê a utilização de avatares baseados em hologramas para permitir que pessoas possam se encontrar em um mesmo ambiente, mesmo que estejam muito distantes umas das outras.
O metaverso pode ser explicado de diferentes formas, porém existe um padrão de tecnologias que é comumente utilizado para que essa realidade alternativa possa fazer sentido.
Entenda que o metaverso não é apenas uma única tecnologia, mas um conjunto de diferentes ferramentas disruptivas que, se unidas, podem oferecer um grande número de possibilidades.
Quando se trata de realidade virtual, saiba que essa é a tecnologia base para tornar o metaverso uma realidade. É uma ferramenta que simula uma realidade alternativa, com o apoio da computação gráfica e que permite a estimulação visual e sonora.
A tecnologia é geralmente utilizada com o apoio de óculos especiais ou, até mesmo, capacetes próprios, acompanhados de fone e óculos.
A realidade aumentada cria uma experiência semirrealista, pois acrescenta elementos digitais ao mundo físico. Comumente dependente da câmera de smartphones ou tablets.
Basta apontar a câmera para um determinado ambiente e, então, qualquer objeto digital de sua escolha se fará presente no cenário ao seu redor.
Dando um passo adiante na exploração dessas novas tecnologias, é possível relacionar a realidade mista acompanhada da holografia, como ferramentas avançadas que também fazem parte do metaverso.
Esse conceito difere da realidade aumentada, pois, ao contrário da anterior, os elementos digitais são exibidos no mundo físico e não no visor do dispositivo móvel.
É uma tecnologia que depende da holografia para poder operar em todo o seu potencial. É importante mencionar que essa ainda é uma tecnologia em desenvolvimento e que, também, não há cases que tenham utilizado todo o potencial dos hologramas.
Não é nenhum exagero dizer que o metaverso está inteiramente relacionado à experiência do cliente (CX) e que esse é de fato o seu grande objetivo.
Tendo como base a Meta, que pretende investir US$ 10 bilhões em seus aplicativos, incluindo os ex-Facebook Reality Labs (FRL), sua unidade de hardware VR, e também outras grandes empresas, é possível entender que o comércio varejista está muito mais empenhado a entrar de vez no metaverso do que outros setores.
Isso é perfeitamente justificável, se levar em consideração um fator primordial para que um cliente tome a decisão de compra: o tempo em que ele permanece conectado com a sua marca.
Com soluções imersivas, além de fornecer uma experiência capaz de deixar o cliente maravilhado, ainda será possível manter a sua atenção por um período muito maior.
O metaverso é extremamente estratégico para as empresas, pois permitirá que elas iniciem uma nova era de atendimento ao cliente. Na qual absolutamente tudo pode ser personalizado para ganhar a identidade do cliente.
Muito em breve, o mercado será muito diferente do que é conhecido atualmente. É muito provável que os clientes passem a frequentar grandes shoppings, sem nem sequer sair de casa e observar um mar de produtos personalizados para o seu gosto particular.
Não há dúvida de que o metaverso possui o potencial de mudar completamente a experiência do cliente. Mas, muito além desse novo universo digital, outras tecnologias também prometem transformar o atendimento ao cliente.
Conheça essas tecnologias e entenda de que forma você pode começar a mudar a rotina da central de atendimento de sua empresa desde já!
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